As fintechs na evolução do varejo e do consumo

As fintechs na evolução do varejo e do consumo

As fintechs na evolução do varejo e do consumo

O varejo tradicional sabe que não é possível realizar mudanças sem pensar em dois principais pontos: o consumidor e seu caminho de compra. No trajeto aparentemente natural percorrido do comércio físico ao on-line ou até muito pouco tempo, este era um assunto delicado que causava muita dor de cabeça aos gestores. Hoje tirar as ideias do papel está se tornando uma tarefa cada vez mais simples e a principal responsável por isso é a tecnologia financeira também conhecida por fintech. Você já ouviu falar dela?

O termo, que surgiu da união de ‘financial’ e ‘technology’, refere-se a empresas que trabalham para inovar e otimizar serviços do sistema financeiro e que pressupõem, por exemplo, o avanço dos meios de pagamento e de outras necessidades do usuário, cada vez mais exigente. Essas startups entenderam o papel essencial e o poder exercido pelo cliente, que no entanto só foi levado realmente em consideração a partir da evolução do processo de compra, mais adequado e conveniente ao consumidor moderno. Depois disso, as lojas virtuais, novos varejistas e marketplaces criaram ameaças reais a ascendência dos comerciários clássicos.

Em países como os Estados Unidos grandes nomes do mercado fecharam as portas devido à chegada do comércio via internet. Para manter uma estrutura física o custo é muito alto, alguns sofreram com isso e não conseguiram acompanhar o novo consumidor conectado. No Brasil, isso tem demorado mais para acontecer por diversos motivos, um deles é o fato de termos aqui um cliente menos digital, comparado ao norte-americano.

Você deve estar se perguntando se ainda há lugar para o varejo genuíno, e a resposta é sim. Este segmento é gigantesco e certamente sobreviverá a tudo isso. Não será como antes nem como funciona hoje, ao menos não da forma que se vende ou como se lucra. A única coisa que podemos prever é que o caminho da inovação não tem retorno.

Melhorar a experiência de compra

O que determina o sucesso da operação é a experiência de compra. Um estudo realizado pela consultoria PwC mostrou que para 89% das pessoas no Brasil a experiência é o fator determinante para a decisão de compra. Daí surge outra evidência comum aos negócios bem-sucedidos: é necessário dispor de eficiência, conveniência e inovação – tudo que as fintechs oferecem, principalmente no que diz respeito aos pagamentos.

Competitividade leva à inovação

Algumas redes já perceberam que a melhor maneira de aumentar a rentabilidade é criando suas próprias formas de facilitar o pagamento para o consumidor. Além disso, poder contratar seguros e empréstimos direto do celular, por exemplo, fideliza o público.

Diminuição de riscos e custos

O fornecimento para inadimplentes e o custo do crédito sempre foram preocupações dos varejistas. As fintechs oferecem mais segurança para esse segmento do que a venda por crediário, além de permitir acesso fácil e rápido, o que em grandes bancos, ao menos para transações mais complexas, não é possível.

Outra boa notícia é que o Conselho Monetário Nacional, por meio de regulamentação, liberou as fintechs para oferecer empréstimos com recursos próprios, dando assim uma margem para que varejistas se livrem dos bancos convencionais.

Possibilidade de atuação dos players tradicionais

O mercado sabe que não é possível atender todos os nichos de uma só vez e de forma competente, por isso as fintechs entram de forma integrada ajudando antigos players e ao mesmo tempo criando novos modelos de atuação.
A redução de taxas é inevitável em determinados serviços; é fator de atração de novos consumidores. O principal motivo da adesão, porém, não é esse, mas quesitos como contato mais próximo, maior compreensão, menos burocracia, além de atendimento e serviços diferenciados próprios dessas instituições financeiras revolucionárias.

Estamos certos de que as fintechs hoje são essenciais para o mercado, seja oferecendo crédito, seja fornecendo descontos, ou ainda criando fidelidade, melhorando a experiência de compra em lojas físicas e on-line, isto é, elevando o sarrafo para clientes e empresas sentirem-se satisfeitos e aptos a fazer sempre bons negócios.

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