Como iniciar a sua Startup

Como iniciar a sua Startup

Como iniciar a sua Startup

Agora que já vimos como funcionam as startups, vamos falar algumas dicas de como iniciar a sua. As startups possuem características bem particulares, umas delas é ter um modelo inovador de negócio. Além disso, ela deve ser escalável e ter a habilidade de se adaptar rápido ao aumento da operação e às demandas de mercado.

Como iniciar a sua startup?

Para fundar e administrar uma startup de sucesso, é necessário ter espírito empreendedor, vontade de inovar constantemente, flexibilidade e seguir estes passos:

Ter uma ideia inovadora

Tudo começa com uma ideia. E esta ideia não precisa vir de um momento mágico de inspiração. Para se ter uma boa ideia de negócio, basta estar atento às pessoas ao seu redor, ouvindo com atenção sobre as necessidades delas. Como você pode criar uma solução inovadora para estas necessidades? A resposta para esta pergunta será a proposta de valor da sua startup. Toda startup começa com uma ideia inovadora.

Desenvolver um protótipo

Uma ideia inovadora não gera lucro e mudança se não sair do papel. E para isso você deve criar um protótipo, testá-lo com uma pequena parte do público-alvo e fazer as mudanças necessárias de acordo com os resultados deste primeiro teste.

Esta primeira versão do seu produto que será testada é chamada de MVP, ou Minimun Viable Product (Mínimo Produto Viável). Para criar este MVP, é recomendável contar com um time inicial de colaboradores de diversas origens e pensamentos diferentes, de preferência dentro do público-alvo do produto a ser desenvolvido.

Com o time formado, é hora de um brainstorm para desenvolver o MVP, levando em conta o design, a viabilidade econômica e a possibilidade de o mesmo ser produzido em grande escala. É hora também de definir com precisão o público-alvo do produto, através da criação de pelo menos três perfis de pessoas que seriam beneficiadas pelo seu produto.

Com tudo isso resolvido e as metas iniciais traçadas, você deve colocar o MVP para seu primeiro teste de mercado. Mas atenção: apesar de complexa, a fase de desenvolvimento do protótipo não pode se alongar muito, pois o produto corre o risco de ficar defasado e não atender às exigências necessárias para um simples teste.

Validar hipóteses de mercado

Depois de desenvolvido o protótipo, é hora de testar todas as hipóteses que, conscientemente ou não, você fez na hora do planejamento. Isso é feito tanto com a observação da performance do MVP no mercado quanto com a análise de cenários econômicos. Na hora de validar as hipóteses, uma dica útil é fazer um plano de negócios, adaptando os vários modelos já disponíveis à sua proposta e à sua realidade. Os testes de validação de hipóteses mostram o que funciona ou não neste momento para sua startup.

Buscar parceiros

Nenhuma startup chega longe se o empreendedor estiver sozinho em sua jornada. Por isso, a escolha de bons parceiros é essencial. Quem são os parceiros do empreendedor? Todos aqueles que de alguma forma ajudarão a ideia inovadora a tomar forma e chegar ao consumidor. Isso inclui fornecedores, transportadores, time de marketing, mentores e, se você achar necessário, um ou mais sócios.

Captar recursos

A captação de recursos é um dos maiores desafios para quem quer abrir uma startup. Alguns empreendedores optam por investir dinheiro do próprio bolso na startup. Esta é uma aposta bastante arriscada, pois necessita de um lucro rápido para dar certo, além de muita economia por parte do empreendedor.

Há várias maneiras de captar recursos de fora, como fazer empréstimos em bancos, procurar investidores-anjos ou uma incubadora. Qual opção você vai escolher dependerá de suas metas e das condições oferecidas pelos investidores – alguns trocam o investimento por participação nos lucros ou o controle de uma porcentagem das ações da startup.

Tipos de Startup

As startups podem ser divididas de várias formas. Seguem abaixo 6 classificações utilizadas pelo mercado:

Small-Business Startups: empreendedores iniciantes, com pouca experiência e visão administrativa limitada. Que comandam e controlam a própria empresa e não tem muito interesse em expandir o negócio, apenas movimentam a economia local;

Scalable startups: empreendedores que encontram um modelo de negócio com grande potencial de crescimento e que necessita de investimento para crescer. Ou seja, já funcionam, mas precisam de capital de risco para expandir. Os mesmos visam, inclusive, desenvolver o seu negócio para abrir capital na bolsa ou ser comprado por investidores no futuro;

Lifestyle startups: empreendedores que são movidos por um sonho e trabalham com uma ideia que amam. Tais empreendedores geram renda, mas sem deixar de fazer o que gostam já que não visam apenas dinheiro;

Buyable startups: empreendedores com uma grande ideia e que precisam, então, de capital de risco para concretizá-la e instrumentalizar um modelo de negócio;

Social startup: pessoas que têm a ideia de fazer a diferença no mundo, ajudar outras pessoas e gerar resultados positivos para a sociedade, com ou sem fins lucrativos, ou mesmo uma mistura de ambos;

Large-company startups: grandes empresas que já estão no mercado e precisam inovar seu modelo de negócio e se reinventar constantemente para sobreviverem, se adaptarem e crescerem nos novos contextos do mercado que está sempre se alterando.

Exemplos de startups

Conheça estas empresas que começaram como startups, e hoje são gigantes no mercado mundial – e fazem parte do seu dia a dia:

Netflix

A Netflix começou como startup (unicórnio) – ou seja, startup que vale mais de 1 bilhão de dólares – mais conhecida do mundo. Mas ela não estava fadada ao sucesso quando surgiu, em 1997, e nem quando foi esnobada pela concorrente, a então gigante Blockbuster, ao fazer uma oferta de venda.

Numa época em que as locadoras dominavam, a Netflix começou como catálogo de DVDs, entregues na casa do assinante, e depois apostou no serviço de streaming e na produção de conteúdo original, e ambas estratégias a colocaram na posição de destaque que mantém até hoje.

Uber

O Uber surgiu em 2008, depois que seus fundadores tiveram dificuldades para pegar um táxi em uma cidade desconhecida, e resolveram mudar a maneira como nos locomovemos.

Em vez de investir em carros e motoristas para compor sua própria frota, a startup uniu consumidores buscando transporte e motoristas querendo trabalhar. Com esta ideia simples, o Uber se espalhou pelo mundo e hoje está presente em diversos países, emprega dezenas de pessoas de forma direta e indireta e atualmente esta expandindo sua plataforma para um segmento B2B2C, pois faz irá fazer a ponte entre fornecedores de alimentos e os consumidores através de seu site e aplicativo Uber Eats.

iFood

A iFood é uma startup B2B2C, pois faz a ponte entre fornecedores de alimentos e os consumidores através de seu site e aplicativo. A iFood foi criada por dois amigos brasileiros em 2011, com o objetivo inicial de ter algo semelhante aos panfletos de delivery de comida em um único lugar. Hoje, tem milhares de restaurantes cadastrados. Algo interessante é que o aplicativo da iFood foi criado por outra startup brasileira de sucesso, a Movile.

Ao analisar o mercado, é possível verificar que grande parte das grandes empresas surgiu como startups com pouco dinheiro, muito risco e diante de contextos incertos. A tendência é o surgimento constante de novos modelos de negócios cada vez mais inovadores.  Esse modelo exige que empreendedores se tornem cada vez mais conectados, competitivos e atualizados para acompanharem a complexidade da atualidade.

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